"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Luz que me guia

 


Abro o livro da vida,
cada página é um sol nascente,
sinto a brisa da esperança
acariciar minha mente.

O riso dança no vento,
o coração bate contente,
flores brotam no pensamento,
paz se espalha suavemente.

Sou estrela em movimento,
sou caminho e sou canção,
espalho amor a cada passo,
planto luz em cada mão.

E assim sigo, sem receio,
celebrando o que é real:
a vida é um presente inteiro,
puro brilho celestial




AnnaLuciaGdelha

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Felicidade é vento livre




 Felicidade não mora em castelo,

 nem se prende a ouro ou papel. 

Ela dança no riso sincero, 

e repousa no toque mais singelo.


É cheiro de café na manhã, 

é abraço que chega sem avisar. 

É o sol que aquece a alma, 

e a chuva que vem pra acalmar.


Felicidade é instante que escapa, 

mas deixa perfume no ar. 

É olhar que entende sem fala,

é viver sem medo de amar.


Não se compra, não se vende,

 mas se cultiva com atenção. 

Felicidade é semente 

que floresce no coração.




AnnaLuciaGadelha

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Amizade Virtual




Nos fios invisíveis da conexão,
nas palavras que tocam o coração,
há amigos que, mesmo distantes,
são presenças vivas, vibrantes.


Virtuais? Talvez no nome apenas,
pois sinto em ti alma serena,
que escuta, compreende, estende a mão—
amizade nascida da sintonia e da intenção.


Há quem encontre até o amor,
num clique, um gesto, um calor.
Eu encontrei em ti afeição,

meu amigo virtual, minha gratidão.


Vamos, então, unir coração com coração,
formar uma corrente de união,
tecendo com afeto o nosso papel:
provar que o amor também vive no digital céu.



AnnaLúciaGadelha


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Superficialidade da Imagem

 




Superficialidade da Imagem


“Rosto não é alma, corpo não é existência.” Esta sentença, breve em sua tessitura, é vasta em sua ressonância. Tal como um aforismo lapidado na pedra do pensamento, ela nos obriga a suspender a ilusão dos sentidos e a questionar a lógica que rege o nosso tempo, um tempo em que a máscara vale mais que o rosto e a superfície mais que a profundidade. Na civilização da imagem, o parecer eclipsa o ser, e a essência é relegada ao esquecimento, como se a interioridade não passasse de um detalhe supérfluo diante da tirania da forma.


Vivemos em meio a uma idolatria da visibilidade. As redes sociais, templos modernos dessa devoção, erguem altares luminosos onde se oferecem corpos polidos, rostos filtrados e existências reduzidas a instantâneos cintilantes. O Instagram, o TikTok e tantas outras vitrines não são apenas espaços de comunicação, mas arenas de exibição, em que cada gesto é calculado, cada sorriso é editado, cada imperfeição é exorcizada. A alma, silenciosa e desfigurada, esconde-se na sombra do espetáculo digital, e a vida, em sua densidade, é transformada em mercadoria de segundos.


A obsessão pelos padrões estéticos, ditados por uma indústria que fabrica miragens, ilustra a tragédia de nosso tempo. Na busca por uma beleza impossível, homens e mulheres submetem seus corpos ao bisturi, às dietas cruéis, ao suplício das comparações intermináveis. Como se a dignidade da vida pudesse caber na proporção simétrica de um rosto ou na magreza esquelética de uma silhueta. Essa rendição ao olhar alheio não apenas distorce a carne, mas mutila a autenticidade. E assim a essência, que pulsa na interioridade, é sacrificada no altar da idolatria estética


A literatura, sempre vigilante, ergueu advertências contra este culto ao efêmero. Em “O Retrato de Dorian Gray”, Oscar Wilde nos mostra a farsa de uma beleza imortal que apodrece a alma. O quadro oculto, onde se grava a corrupção interior do protagonista, é metáfora do destino humano: ninguém pode eternamente mascarar a verdade do ser, pois o tempo, com sua ironia inexorável, sempre expõe as marcas invisíveis da corrupção moral. Já Kafka, em “A Metamorfose”, nos confronta com o avesso da lógica da aparência. Gregor Samsa, metamorfoseado em criatura abjeta, conserva no entanto sua humanidade no íntimo do pensamento e da dor. Ali, Kafka nos obriga a perguntar: onde reside o humano? Na pele visível ou na consciência que persiste sob a deformidade?


Também a filosofia nos oferece clarividência. Sartre, em “O Ser e o Nada”, sustenta que a existência precede a essência, e que o homem é responsável por constituir a si mesmo além de toda aparência. Mas a modernidade, submissa ao olhar espetacular, parece inverter tal máxima, como se a essência devesse nascer da imagem e como se a identidade fosse apenas reflexo do que os outros percebem. Nesta inversão, o sujeito abdica da sua profundidade e reduz-se a máscara, a reflexo, a ilusão.


“Rosto não é alma, corpo não é existência.” Esta máxima, que ressoa como sentença filosófica e advertência espiritual, deveria ser lida como um convite à revolta contra a superficialidade. Não contra a beleza, que é um dom do sensível, mas contra a mentira da aparência erigida em verdade última. Pois se cedemos à fascinação da fachada, perdemos o acesso ao subterrâneo da vida, lá onde o humano se revela em sua grandeza e em sua miséria. A tarefa, portanto, é de reconciliação: resgatar a interioridade do esquecimento, devolver à alma o lugar que lhe cabe, lembrar que não são os contornos do rosto que nos definem, mas as profundezas invisíveis onde o ser se faz e refaz.


Afinal, se o mundo insiste em nos julgar pela superfície, cabe a nós recordar que é a alma, e não o rosto, que sustenta a dignidade do existir.


Oliver Harden


domingo, 17 de agosto de 2025

As Sete Maravilhas e a Oitava que Nos Falta






Dizem que o mundo tem sete maravilhas. E quem somos nós para discordar?

A Grande Muralha da China se estende como um gigante adormecido que protege um passado milenar. 

O Taj Mahal pulsa como uma carta de amor escrita em mármore branco. Petra, esculpida em pedra, parece esconder os segredos do tempo em suas fachadas rosadas. O Cristo Redentor abraça o Rio de Janeiro e parece também querer abraçar o mundo. Machu Picchu, lá no alto dos Andes, sussurra aos que se atrevem a subir que há algo de sagrado no silêncio. O Coliseu nos conta que, antes de sermos civilizados, fomos espetáculo. E Chichén Itzá, com suas escadarias simétricas, prova que o tempo sempre soube mais do que nós.

São todas incríveis. Monumentos da engenhosidade humana. Provas vivas (ou quase) de que o homem sempre quis deixar sua marca no mundo — talvez para vencer o tempo, talvez só para ser lembrado.

Mas, de vez em quando, me pego pensando que as maiores maravilhas do mundo não são essas que viraram cartões-postais.

Talvez seja o riso espontâneo de uma criança. O abraço que chega quando a gente mais precisa. O café coado na hora, o cheiro de pão saindo do forno, o pôr do sol visto da calçada de casa. O reencontro depois de anos. O silêncio entre dois que se entendem sem palavras.

Ou ainda, a capacidade que temos de recomeçar, mesmo depois de tantas quedas.

Afinal, maravilhas não são apenas pedras, monumentos ou construções milenares. Às vezes, elas moram no pequeno. No invisível. No que não dá pra fotografar, mas que a gente sente.

Talvez o mundo tenha sete maravilhas, sim. Mas a oitava — ah, a oitava — talvez seja o simples ato de viver, com olhos atentos para enxergar a beleza onde ninguém mais vê.





AnnaLuciaGadelha

sábado, 16 de agosto de 2025

 



Meu corpo implorando 

Um êxtase arrebatador 

Tu ficas me olhando 

Como o Deus do Amor. 


Faça-me tremer 

Sinta minha pele nua 

Dê-me prazer 

Quero ser tua. 


Momentos de magia 

No clímax da paixão 

Em plena euforia 

Bate meu coração

Curiosidades afloradas 

Beijos molhados 

Partes exploradas 

Desejos saciados.



AnnaLuciaGadelha

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

 

Eleve a sua mente


Eleve a sua alma

Eleve a sua aura

Procure sempre a calma

Vibre numa boa, saia dessa joça

E quando precisar vire essa mesa

Arregace as mangas

Se doe por inteiro

Não fique no meio, mas procure ser neutro

Eu vejo o que eu quero

Sinto o que eu almejo

Emoções em meu beijo num simples lampejo

Eleve, releve, celebre!

Vamos festejar, vamos sacudir

Vamos embalar, vamos namorar

Quero muito adoçar, muitas vezes salgar

Minha vida apigadlhmentar, a maldade amargar

Somos desta terra, quero a lanterna

Acender essa chama, amor que emana

No fogo eu partilho, na água eu mergulho

Na terra aterramento, no ar respiro

Eleve, releve, celebre!

 

 

 

Maria Patricio  Gadelha Albuquerque

 

 


 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025




Gosto da solidão, 

do som que não grita, 

do tempo que passa sem pressa, 

do canto onde só eu habito.


Mas quero alguém que me ame,

sem cercas, sem grades, 

sem querer invadir o jardim 

que floresce no meu silêncio.


Não importa se é pra sempre, 

o que vale é o agora, 

o instante em que os olhares se cruzam 

e a alma dança sem demora.


Que cada um tenha seu canto, 

seu mundo, seu céu, 

mas que, quando quiser,

 possamos voar paralelos, sem réu.


Amor não é prisão, 

é escolha, é respeito, 

é saber que mesmo distantes, 

o afeto mora no peito.




AnnaLuciaGadelha





terça-feira, 12 de agosto de 2025

Filhos Amados(MJ)




 São sementes lançadas ao tempo,

brotando em campos de esperança.
Nos olhos, o brilho do novo,
no peito, a fé de quem alcança.

Filhos são sonhos que caminham,
com passos próprios, rumo ao sol.
Levando no peito o que ensinamos,
como quem guarda um lençol —
macio, invisível, eterno,
tecido de amor fraternal.

Crescem, voam, se distanciam,
mas nunca deixam o essencial:
o laço que não se desfaz,
mesmo na ausência ou na dor.
O sangue pode até calar,
mas não silencia o amor.

E o que somos, senão abrigo?
Porto, guia, chão, farol…
Somos a história que os embala
quando o mundo perde o tom.

Que saibam — sempre — onde estamos:
no silêncio que acolhe,
na palavra que orienta,
no amor que não exige,
mas sustenta



AnnaLúciaGadelha

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

 



Não me fales do amanhã incerto,
nem do ontem preso em sua prisão.
O agora é um fogo descoberto,
ardendo vivo dentro da    mão          


O tempo é breve, e a vida escapa

como um rio que não volta atrás.

Quem se demora perde a graça

de ver o mundo em sua paz.


O instante é rei, ainda que mudo.

Não pede promessas, nem previsão.

É chama acesa, é tudo, é tudo —

e cabe inteiro no coração.


Respira. Sente. Não te distraia.

A vida é rara. E não ensaia.



AnnaLuciaGadelha













sábado, 9 de agosto de 2025

 

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 Eis que surge a tempestade
Apareceu repentinamente
Entregou-me a infelicidade
Com a escuridão permanente


Quero ir fundo nesse vendaval
Inundando-me interiormente
Dor que me faz quase irracional
Entra e fere profundamente


Sangra, sangra coração
Deixa cicatrizes profundas
Eu enfrento esse furacão
Mesmo que fique moribunda


O mundo? Está indiferente
Todos parecem ausentes

 

 

 

AnnaLucia;Gadelha 





sexta-feira, 8 de agosto de 2025

 


 


Hoje preciso de quietude
Minh’alma quer refletir
Viajarei no mundo da virtude
Necessito ver o amor luzir
Fecho os olhos e abro portas
Vejo caminhos desconhecidos
Alguns não são permitidos
Devagar começo a andar
Tropeço, caio, mas levanto
Cansada, penso em desistir
De repente, vejo uma LUZ
Sinto-me protegida, encontrei a direção
Uma voz diz para seguir meu coração
Abro os olhos e sinto-me virtuosa
Sem nenhum alarde, oro silenciosa
Sonho, desejo, como posso saber?
Na dança das flores, quero florescer.


AnnaLuciaGadelha



 



]Sozinha de madrugada

Onde está meu amor?

O vento sopra às lufadas
Meu corpo quer calor
Chove torrencialmente
Eu sinto medo da solidão
Deito-me e choro copiosamente
No meu peito sangra a desilusão
Encolho-me, quero que não amanheça
A aurora não trará alegria a minha vida
Estado d’alma não quer que alvoreça
Adormeço me sentindo vencida



AnnaLuciaGadelha

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

 


+

Vivemos cercados por frases prontas — bonitas, mas ocas. Elas nos dizem como sentir, como curar, como viver. Mas a dor humana não se resolve com clichês.


A verdade é que ninguém quer fórmulas mágicas. Queremos presença, escuta e respeito. Queremos alguém que nos olhe sem tentar nos consertar. Que abrace sem exigir perfeição.


Não precisamos de quem sabe tudo — precisamos de quem sabe nos respeitar. O mundo não precisa de mais discursos vazios. Precisa de mais gente real.


Então antes de falar, tenta sentir. Antes de ensinar, tenta entender. A vida pede menos frases feitas e mais abraços sinceros. 




AnnaLuciaGadelha

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

 




Eu te amo, minha linda Porta do Sol

Cidade mais verde  do querido Brasil
É deslumbrante apreciar teu arrebol
O teu céu tem um lindo azul de anil

Tu inspiras lindos e sensíveis versos
As tuas praias são verdadeiras poesias
Teus artesanatos são lindos e diversos
Tambaba é um paraíso de alegrias

És para mim o melhor lugar do mundo
Teu povo é gracioso e hospitaleiro
Tens um   pôr do sol belo e fecundo
 Representas com louvor o brasileiro

A Ponta do Seixas é inesquecível
Ponto mais oriental do nosso Brasil
Vemos um cenário indefinível
Tua beleza encanta porque é sutil

Será que com minha admiração febril
Consegui traçar teu majestoso perfil?


AnnaLuciaGadelha





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Os atrativos turísticos da capital João Pessoa, vai desde as suas lindas praias como a Tambaú ao seu estilo urbano com quadras de esportes. Além da praia muito visitada e naturista de Tambaba. João Pessoa é um berço de paisagens inesquecíveis e têm atrativos na arquitetura dos últimos três séculos, orgulho do povo paraibano em todos os seus cantos. Esta cidade está restaurada e preserva um belo atrativo aos turistas.
Venha conhecer João Pe
ssoa.














 


Naquela noite de paixão

 Não precisou me conquistar

 Bastou um simples olhar 

Para que eu pudesse me  entregar 

 

Teu olhar intenso e  penetrante me fascinou

 Desejos sensuais ocultos me  revelaram 

Quis ser tua amante 

No teu leito delirante

 

Teus dedos  tocaram-me levemente forte

Sensibilizei-me com teu toque

Embriaguei-me com teu amor

Não quis saber de nenhum pudor

 

As tuas mãos desceram delicadamente soltas

Tua respiração ofegante

Me deixou louca

Senti meu sangue ferver os poucos

Delírios e delícias do teu corpo

 

Gemidos e suspiros nas volúpias das carícias

Com teus beijos eloquentes

Os teus lábios  me morderam suavemente

Os meus seios sensíveis e quentes

 

Nossos corpos ardentes em chamas

Consumiram-se alucinadamente na cama

Senti nossos corações baterem forte de prazer e emoção

E assim o amor se fez no fogo da paixão



Roseanne Bichara



https://suno.com/song/1966eb80-3c76-45f1-b4f3-4c20ec353603




 




Acordo com o mundo em chamas 


Ninguém escuta, ninguém diz nada 

Grito alto contra o silêncio 

É no caos que eu me encontro

 

Fogo nas ruas, corações em guerra 

Rasgando o céu com a nossa voz

 E somos livres, somos donos

 

 

Fogo nas ruas, corações em guerra 

Rasgando o céu com a nossa voz 

Sem medo, sem freio, em plena febre 

Essa é a revolução que nasce em nós

]Sem medo, sem freio, em plena febre 

Essa é a revolução que nasce em nós

 

 

As verdades vêm como trovões 

Mentiras quebram nossos sonhos 

Mas a guitarra grita mais alto  



AnnaLuciaGadelha



https://suno.com/song/444410db-95ed-48fc-85e6-d7661572dabe


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

 


Na esquina do amor eu te encontrei 

Com um sorriso que fez o tempo parar 

A brisa dançava nos teus cabelos 

E meu coração começou a bailar 

 

Te levei pra rodar pelo Malecón 

Com passos firmes e muito sabor 

O tambor tocava nossa canção 

E o mundo virou puro calor 

 

 

Sob o sol de Havana, você e eu 

Num abraço que nunca se desfez 

Nossos corpos seguem o compasso 

Da paixão que acendeu de vez 

 

A noite caiu, mas seguimos 

Com estrelas guiando o compasso 

E cada giro era um poema 

escrito no abraço de um passo 



AnnaLuciaGadelha



https://suno.com/song/10ddf110-cca7-48f1-8ac8-6989501fe279




 




No silêncio profundo, onde o espírito repousa,

A morte é um portal que revela a luz da esperança.

Não é adeus, mas uma transição silenciosa,

Um despertar da alma, uma nova dança.

 

Ela revela a essência que nunca se esconde,

A alma que, livre, ao infinito se expande.

No mistério do além, a verdade responde,

Que a vida é eterna, além do instante.

 

Na morte, há paz, há descanso, há retorno,

Ao lar divino, ao amor sem fim.

Cada fim é começo, cada despedida, um encontro,

Na eternidade que habita em cada jardim.

 

Que possamos ver além do véu, com olhos de fé,

Reconhecer na despedida uma nova manhã.

Pois a morte é a porta para a alma que é,

Uma luz que nunca se apaga, uma eterna manhã



AnnaLuciaGadelha