Eis que surge a tempestade
Apareceu repentinamente
Entregou-me a infelicidade
Com a escuridão permanente
Quero ir fundo nesse vendaval
Inundando-me interiormente
Dor que me faz quase irracional
Entra e fere profundamente
Sangra, sangra coração
Deixa cicatrizes profundas
Eu enfrento esse furacão
Mesmo que fique moribunda
O mundo? Está indiferente
Todos parecem ausentes
AnnaLucia;Gadelha
"Eu enfrento esse furacão", já é uma ação mesmo diante da dor. E os outros onde ficam? Os outros indiferentes é a realidade nua e crua. Cada um com a sua dor, o seu pesar, sendo incapacitado ou limitado de enxergar a dor do outro. As pessoas dão o que tem, ou muitas vezes o que convém?!
ResponderExcluirGostei do pensamento "cada um dá o que tem e do que têm dão o que lhes convêm" . É raro quem abrace a própria dor, raríssimo é quem fique ao nosso lado diante da dor.
ResponderExcluir