"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

sábado, 9 de agosto de 2025

 

 


 

 Eis que surge a tempestade
Apareceu repentinamente
Entregou-me a infelicidade
Com a escuridão permanente


Quero ir fundo nesse vendaval
Inundando-me interiormente
Dor que me faz quase irracional
Entra e fere profundamente


Sangra, sangra coração
Deixa cicatrizes profundas
Eu enfrento esse furacão
Mesmo que fique moribunda


O mundo? Está indiferente
Todos parecem ausentes

 

 

 

AnnaLucia;Gadelha 





2 comentários:

  1. "Eu enfrento esse furacão", já é uma ação mesmo diante da dor. E os outros onde ficam? Os outros indiferentes é a realidade nua e crua. Cada um com a sua dor, o seu pesar, sendo incapacitado ou limitado de enxergar a dor do outro. As pessoas dão o que tem, ou muitas vezes o que convém?!

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  2. Gostei do pensamento "cada um dá o que tem e do que têm dão o que lhes convêm" . É raro quem abrace a própria dor, raríssimo é quem fique ao nosso lado diante da dor.

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