São sementes lançadas ao tempo,
brotando em campos de esperança.
Nos olhos, o brilho do novo,
no peito, a fé de quem alcança.
Filhos são sonhos que caminham,
com passos próprios, rumo ao sol.
Levando no peito o que ensinamos,
como quem guarda um lençol —
macio, invisível, eterno,
tecido de amor fraternal.
Crescem, voam, se distanciam,
mas nunca deixam o essencial:
o laço que não se desfaz,
mesmo na ausência ou na dor.
O sangue pode até calar,
mas não silencia o amor.
E o que somos, senão abrigo?
Porto, guia, chão, farol…
Somos a história que os embala
quando o mundo perde o tom.
Que saibam — sempre — onde estamos:
no silêncio que acolhe,
na palavra que orienta,
no amor que não exige,
mas sustenta
AnnaLúciaGadelha
Versos belíssimos com verdades que chegam com a experiência. Filhos são de fato sementes para o mundo, penso que a tarefa dos pais é tentar direcionar as sementes para que cresçam fortes e emocionalmente independentes para o futuro amadurecimento com seus bons frutos. Amei, Anna. Bjs
ResponderExcluirO que dizer destas palavras tão grandiosas?! O seu sentido e o seu significado infinito, muita riqueza de sentimentos e verdades mostradas nas experiências vividas, amadurecidas. Muito marcante, emocionante. Os filhos carregam o lençol invisível, mas real, de toda história, memórias e emoções. Tenho muita gratidão por carregar este lençol precioso, generoso, amoroso. Ele é um guia eterno, uma Luz, uma certeza...
ResponderExcluirFilhos sempre estarão no coração da mãe.
ResponderExcluirBeijinhos.
O sangue pode até calar,
ResponderExcluirmas não silencia o amor.
Lindos versos, Anna.