"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

 



Pouco importa se eles gostam de falsos brilhantes

Se precisam de uma competição acirrada

Eu prefiro algo que me deixe enlevada

Viver em um mundo mais significante

 

Busco a luminosidade do Sol

Ouvir o canto do rouxinol

E  me emocionar com o arrebol

 

Não quero falsas teorias

Tampouco o mundo de hipocrisia

Quero grandes alegrias

E ouvir a doce voz de Maria

 

Busco a luminosidade do Sol

Ouvir o canto do rouxinol

E  me emocionar com o arrebol



AnnaLuciaGadelha







 


2 comentários:

  1. Aldrin: Anna, minha querida, teus belos versos me emocionam e com eles recordei: num passado distante vivia a competir com meu irmão para ver quem tocava melhor, quando não conseguia superá-lo ficava com raiva. Em suma, tocava para competir, não para ter prazer na música. Depois da infelicidade veio a mudança pelo autoconhecimento: parei finalmente de querer competir com meu irmão e passei a tocar com a alma, pelo prazer da música e adivinhe? Feliz e sem a pressão da competição, passei a tocar melhor. Ah, também concordo sobre a doçura na voz de Maria. Bjs

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  2. Verdade, muito emocionante estes versos! Escrito com tanta leveza e doçura, torna a leitura prazerosa demais. A gente vai lendo e se encantando com cada palavra, cada significado, parece um quebra-cabeça encantado. Inclusive Aldrin comentando e relatando aqui algo do seu passado, mostrando tanta humildade e autoconhecimento, muito bacana! É verdade que nos pegamos em competições muitas vezes tão banais, a vida pode ser tão suave e natural. Sem falar das habilidades únicas que cada ser humano tem, e é isso que torna a vida tão bela. Parabéns pela poesia mãe!

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