Sou aquela que sucede à Lua cheia
Não tenho brilho, sou decadênciaNitidamente vejo a minha essência
Distancio-me triste e meio alheia
Sou mulher estação outonal
Dispo-me e minh’alma fica nua
Torno-me invisível olhando a lua
Melancolia que se torna irracional
Sou borboleta linda e colorida
Mas tenho as asas machucadas
Ah, as pessoas são muito malvadas
Fui ferida e me sinto deprimida
Já fui forte como uma ventania
Hoje sou sussurro que silencia
AnnaLuciaGadelha
Seja na vida ou na poesia nós nunca somos, pois o ser evoca a ideia do pronto, do definitivo e só Deus É. Nós estamos vivendo, experimentando e aprendendo, uns pelo amor, outros a duras penas. Belo versejar, Anna. Bj!
ResponderExcluir