"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

segunda-feira, 21 de julho de 2025

 






Sou aquela que sucede à Lua cheia

Não tenho brilho, sou decadência
Nitidamente vejo a minha essência
Distancio-me triste e meio alheia
 

Sou mulher estação outonal
Dispo-me e minh’alma fica nua
Torno-me invisível olhando a lua
Melancolia que se torna irracional
 

Sou borboleta linda e colorida
Mas tenho as asas machucadas
Ah, as pessoas são muito malvadas
Fui ferida e me sinto deprimida
 

Já fui forte como uma ventania
Hoje sou sussurro que silencia




AnnaLuciaGadelha

Um comentário:

  1. Seja na vida ou na poesia nós nunca somos, pois o ser evoca a ideia do pronto, do definitivo e só Deus É. Nós estamos vivendo, experimentando e aprendendo, uns pelo amor, outros a duras penas. Belo versejar, Anna. Bj!

    ResponderExcluir