"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

sexta-feira, 11 de julho de 2025

 





Que nada me defina

Posso ser tempestade

Agir com amabilidade
Não acredito em sina

Eu sou mulher colorida
Às vezes branca e preta
Sou moderna e obsoleta
E uma rara flor incontida

Aceite-me como sou
Cheia de contradições
Em busca de realizações
Não sei definir o amor

Sou nascente e poente
A Luz e a escuridão
Abomino qualquer prisão
Meu coração é impaciente

Se queres perfeição
Solte a minha mão
Ando na contramão
Mas tenho elevação



 


AnnaLuciaGadelha

 





2 comentários:

  1. Lindo poema que fala da dualidade dos sentimentos e das contradições tão comuns nas nossas decisões. Segura na minha mão, comigo não encontrarás perfeição.

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  2. Acredito q definiu bem como é o ser humano. A diferença entre um ser humano e outro está na autenticidade e coragem de assumir e enxergar isso. Parabéns!!! 👏👏👏

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