No espelho, um rosto familiar
Olhos que viram tanto caminhar
Marcas do tempo, um brilho singular
Um sorriso que aprendeu a se encontrar
Ah, meu eu, meu bem querer
Em cada curva, força a florescer
Um amor que reside em meu ser
Raiz que me ensina a florescer
Lembro das quedas, da dor que senti
Mas em cada cicatriz, renasci
Acolho a história que mora em mim
Com gratidão, sigo sem ter fim
Não busco em outros o que já conquistei
Sou meu refúgio, meu porto leal
A aceitação que em mim encontrei
Um amor-próprio que me faz ser real
Em cada passo, a certeza reside
De que em mim habita um amor que não se divide.
AnnaLúciaGadelha
No espelho vejo um rosto familiar com algumas marcas do tempo, algumas feitas pelo sofrimento, todavia, se estou aqui me admirando significa que superei. A conquista do autoamor faz com que tenhamos um olhar de bondade e compreensão para conosco, aceitando nossas limitações e buscando o quanto possível transcendê-las. Sim, eu me amo, me aceito, ora, quem não me aceita não é problema meu. Mais cedo lhe confessei que estava com medo, lembra? Isso não me torna inferior, mas me torno honesto; não me torna um fraco, apenas consciente da força que ainda preciso buscar. Que poema lindo, Anna ❤️❤️
ResponderExcluirMuito lindo esse poema, não é Aldrin? Parece uma linda oração, um mantra, mas não é. São palavras naturalmente vindas de uma sensível poetisa, muito lindo mãe! Esse amor próprio é um dos segredos da felicidade. Com falhas e virtudes, a autoaceitação é fundamental.
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