"Vou-me à imensidão com minhas asas azuis buscar pelos versos ocultos"

 

terça-feira, 13 de maio de 2025

 


 

 Meus muros invisíveis

Eles me amedrontam

São deveras indefiníveis

Porque me aprisionam

 

Com a minha permissão

Eles foram crescendo

Deixando-me na escuridão

E eu fui me escondendo

 

Que tamanha fraqueza

Eu mesma me castiguei

Diante daquela tristeza

Dentro deles, me isolei

 

Enquanto eu não me perdoar

Para sempre serei cativa

Minh'alma vai sangrar

Nessa vida opressiva

 

 

AnnaLuciaGadelha

3 comentários:

  1. Sim, poetisa, as pessoas erguem muros de proteção, quando na verdade deveriam construir pontes de aproximação. Opressão vem da permissão. PS deu tempo de passar aqui antes da consulta..

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  2. Mais um bela poesia! Esses muros só nós percebemos. Bom que percebemos e reconhecemos que construimos esse muros, agora temos a chance quebra-lo. Quebrar e enxergar uma nova realidade.

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  3. Boa noite, Aninha, que bom ver seu veio poético em tamanho desabrochar. Lindo demais. Luz e paz. Bjs

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