Meus muros invisíveis
Eles me amedrontam
São deveras indefiníveis
Porque me aprisionam
Com a minha permissão
Eles foram crescendo
Deixando-me na escuridão
E eu fui me escondendo
Que tamanha fraqueza
Eu mesma me castiguei
Diante daquela tristeza
Dentro deles, me isolei
Enquanto eu não me perdoar
Para sempre serei cativa
Minh'alma vai sangrar
Nessa vida opressiva
AnnaLuciaGadelha
Sim, poetisa, as pessoas erguem muros de proteção, quando na verdade deveriam construir pontes de aproximação. Opressão vem da permissão. PS deu tempo de passar aqui antes da consulta..
ResponderExcluirMais um bela poesia! Esses muros só nós percebemos. Bom que percebemos e reconhecemos que construimos esse muros, agora temos a chance quebra-lo. Quebrar e enxergar uma nova realidade.
ResponderExcluirBoa noite, Aninha, que bom ver seu veio poético em tamanho desabrochar. Lindo demais. Luz e paz. Bjs
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