
Eu sou aquela mulher que vive solitária
Não sei qual meu rumo e nem destino
A vida se tornou minha grande adversária
Como posso achar esse mundo divino?
Não sei qual meu rumo e nem destino
A vida se tornou minha grande adversária
Como posso achar esse mundo divino?
Minh'alma padece na infeliz escuridão
Eu espero a triste morte com ansiedade
Machuca-me esse universo de desilusão
Assim transcorre minha sina de maldade
Que dó! Sempre fui uma mulher invisível
Percorri longos caminhos com apatia
Meu pobre coração sentia assaz agonia
Sou aquela que se acostumou com a dor
Procurou uma migalha de amor e não achou
Sinto grande piedade do que de mim resto
Poema inspirado no soneto “Eu” de Florbela Espanca.
AnnaLuciaGadelha
Aldrin: os presentes versos não obstante plasmarem essa atmosfera deprimida não deixam de ser uma bela inspiração.
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